Jogo do Pirarucu
O Jogo do Pirarucu é um dos destaques da exposição Fruturus - Tempos Amazônicos, realizada pelo Museu do Amanhã-RJ. O jogo é uma forma divertida e educativa de ensinar sobre o manejo sustentável de peixes, utilizando uma prática tradicional da comunidade ribeirinha. Podendo ser jogado por até duas pessoas, o jogador deve contar o máximo de pirarucus que emergirem no lago no período de um minuto.
A trilha
Para dar suporte à narrativa do jogo, optei por um gênero musical do norte da amazônia: a Guitarrada. É um gênero surgido no estado do Pará, oriundo da fusão do choro com o carimbó, merengue, cúmbia, mambo, bolero, jovem guarda, brega, entre outros. Através desse gênero busquei trazer um ambiente divertido, despojado e agitado que o jogo pede.
Na tela de menu o jogador é apresentado a uma música mais calma, com uma instrumentação reduzida e uma melodia mais solta, que ajuda a ambientá-lo no cenário do jogo. Já na partida a música se torna mais agitada, com maior número de instrumentos e uma melodia mais clara e direta, para refletir a sensação de alerta que ocorre durante o curto tempo que o jogador tem para fazer a contagem dos peixes.
Efeitos Sonoros
Os efeitos sonoros foram fundamentais para situar o jogador na região em que o jogo acontece. Para tela de menu explorei os possíveis sons na beira de um lago, utilizando sons da mata, de água, de sapos, peixes, pássaros entre outros.
Para os efeitos sonoros da partida, optei por sons no estilo cartoon para os pirarucus, de forma a combinar com a própria arte do jogo e também para terem um som mais perceptível em contraposição ao som do lago.